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DEUS PROIBIU FAZER IMAGENS?
Deus não condena o uso das imagens sacras e sim a idolatria. Importante lembrar que há muitas  formas de idolatria, como o amor ao dinheiro, aos bens materias, etc. que substituem o amor que devemos ter somente por Deus!
Imagem não é o mesmo que ídolo!
Chama-se ídolo: uma imagem falsa a que se atribui vida própria ou divindade, conforme explica o profeta Habacuc (2, 18): "Ai daquele que diz ao pau: Acorda, e a pedra muda: Desperta" (Hc 2, 19)
A idolatria consiste em achar que a divindade está em uma estátua. Ou seja, teríamos que colocar alimentos para as imagens, como faziam os romanos, os egípcios e os demais povos idólatras. Teríamos que achar que Deus e o santo são a mesma pessoa.
Muitas vezes andando nas ruas encontramos pessoas vestidas com ternos e com uma Bíblia na mão, ensinando que usar imagens em igrejas é idolatria..SERÁ MESMO?
A Igreja Católica é a única Igreja que tem ligação direta com os apóstolos de Cristo, sendo ela a guardiã da doutrina ensinada por eles e por Cristo, sem qualquer mudança. Se ela quisesse mesmo agir contra a ordem divina, teria adulterado a Bíblia nas passagens em que há a condenação das imagens, já que foi a Igreja católica que MONTOU e elencou a ordem dos livros bíblicos (cânon), inclusive aceito pelos próprios protestantes.
Ajoelhar-se não é somente ato de adoração, mas também de reverência e de súplica, de humildade, de rebaixamento, onde se reconhece no outro sua superioridade ou seu poder de atender-lhe um pedido.
Nós católicos quando nos ajoelhamos diante das imagens dos santos e lhe fazemos pedidos, não estamos adorando ídolos, mas dirigindo nossa súplica aos nossos irmãos na fé que representados por suas imagens já se encontram na presença de Deus. O ajoelhar-se do católico aí é um ato de súplica e não de adoração.
“Quando Abigail avistou Davi, desceu prontamente do jumento e prostrou-se com o rosto por terra diante dele” (1Sm 25,23).
O mesmo Deus, que no livro do Êxodo proíbe que sejam feitas imagens: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” (Ex 20, 4)
Manda Moisés fazer a imagem de dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (Ex 25, 18-20). Manda-lhe, também, fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas (Num 21, 8-9). Manda, ainda, a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imanges de querubins, palmas, flores, bois e leões (I Reis 6, 23 e 7, 29).
Ora, se Deus manda fazer imagens em várias passagens das Sagradas Escrituras (Ex 25, 17-22; 1Rs 6, 23-28; 1 Rs 6, 29s; Nm 21, 4-9; 1Rs 7, 23-26; 1 Rs 7, 28s; etc) e proíbe que se façam imagens em outra, de duas uma, ou Deus é contraditório ou fazer imagens não é idolatria!
A Bíblia diz no livro de Josué:
 "Josué prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Senhor, e assim permaneceu até à tarde, imitando-o todos anciãos de Israel" (Jos 7, 6).
Terão sido idólatras Josué e os anciãos de Israel?
Foi Deus ainda que ordenou a Moisés levantar uma "serpente" de metal (Nm 21, 8) e todos os que olhassem para ela seriam curados. Ora, que "olhar" é esse que confere uma cura milagrosa diante de uma estátua de metal?
As imagens católicas representam pessoas virtuosas. Virtude essa que provém da graça de Deus. O mesmo não se dava na idolatria, pois os povos idólatras representavam as virtudes e os vícios em seus ídolos. Nunca se ouviu algum católico defendendo que o Santo seja Deus ou que ele seja a madeira da estátua (como uma divindade).
As imagens de Jesus Cristo, da Mãe de Deus, e dos outros santos, podem ser adquiridas e conservadas, sobretudo nas Igrejas, e se lhes pode prestar honra e veneração; não porque há nelas qualquer virtude ou qualquer coisa de divino, ou para delas alcançar qualquer auxílio, ou porque se tenha nelas confiança, como os pagãos de outrora, que colocavam a sua esperança nos ídolos, mas, sim, porque o culto que lhes é prestado dirige-se ao original que representam, de modo que nas imanges que possuímos, diante das quais nos descobrimos ou inclinamos a cabeça, nós adoramos Cristo, e veneramos os santos que elas representam.
Deus nunca proibiu a fabricação de imagens, o que Ele proibiu foi a fabricação de ídolos.
Como veremos nas passagens abaixo, o Templo de Salomão era cheio de imagens:
E revestiu de ouro os querubins. E todas as paredes da casa, em redor, lavrou de esculturas e entalhes de querubins, e de palmas, e de flores abertas, por dentro e por fora.” (I Reis, 6, 28-29)
“E sobre as cintas que estavam entre as molduras havia leões, bois, e querubins, e sobre as molduras uma base por cima; e debaixo dos leões e dos bois junturas de obra estendida.” (I Reis 7, 29).
Para o interior do Santo dos Santos, mandou esculpir dois querubins e os revestiu de ouro.” (II Crônicas 3,10)
Era neste mesmo templo que os apóstolos e Jesus iam para orar!
Fica provado, portanto, que Deus nunca proibiu a fabricação de imagens e sim de ídolos para a adoração, colocando-os no lugar do próprio Deus. Desmascaramos assim mais uma falsa interpretação protestante.
 
POR QUE USAMOS VELAS ?
O uso de velas (ou coisa parecida) está registrado tanto no Antigo como no Novo Testamento!
A Bíblia diz que Deus é luz, e n'Ele não há treva alguma. Quando o apóstolo João disse, " Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (Jo.1,4) ele estava se referindo a Jesus que veio ao mundo. As velas representam a presença de Jesus, luz do mundo (Jo.8,12)
Jo 9:5 "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo."
O próprio Deus ordenou que no lugar sagrado fosse colocado um candelabro de ouro, conhecido como 'menorah' e um dos símbolos mais comuns do Judaísmo.
A decoração era tão primorosa e detalhada, que Deus ordenou que somente artesãos altamente qualificados e ungidos pelo Espírito Santo poderiam fazer isto.
Duas vezes diariamente, manhã e à tarde, um sacerdote trocava um pavio, e enchia as luminárias com puro azeite de oliveira batido para as luminárias.
(Ex 30:7).
Todo dia e toda a noite, estas sete luminárias constantemente iluminaram a glória do Santo Lugar e especialmente na mesa dos pães da proposição, como uma lembrança de que a presença de Deus sempre está com o seu povo.
Os Rabinos interpretam a luminária como um símbolo de Israel cuja missão é se tornar uma "luz às nações" (Is 42:7).
Sobre a arca da aliança havia uma luminária eterna queimando. Ao lado da arca estava um menorah com sete hastes.
Velas são próprias para iluminar um ambiente de celebração. Sua luz é meiga e suave. Pode-se olhar para ela sem que os olhos cheguem a doer. E nisso podemos nos lembrar de que fomos chamados das trevas para a sua maravilhosa luz.
(1 Pe 2.9).
Velas acesas favorecem a meditação. Diz-se que três velas sobre o altar representam a Divina Trindade.
Ao brilhar para o mundo, Cristo sacrificou sua vida, a luz iluminou as trevas, mas a vela ao brilhar vai se consumindo. Assim também o nosso brilhar no mundo tem a ver com a cruz, com a disposição para formas de testemunho que também significam sacrifício, por amor de Cristo.
As velas, os paramentos e os símbolos que vemos nas igrejas são ajudas concretas para a interpretação e a memorização da mensagem do evangelho.
“Farás um candelabro de ouro puro… Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal modo que iluminem diante dele” (Ex 25, 31.37)
“O Senhor se refere à luz que brilha sobre um candeeiro”
(Mt 5, 15)
“Cristo aparece entre candelabros (Ap 1, 13; 2, 1).
ORIGEM BÍBLICA DA PROCISSÃO
"levando nos ombros a arca da aliança os sacerdotes e TODO POVO EM PROCISSÃO obedeceram a ordem de Deus que culminaram no Cerco de Jericó"
"Marcharam os guerreiros diante dos sacerdotes que tocavam a trombeta, e à retaguarda seguia a arca; e durante toda a marcha ouvia-se o retinir das trombetas"  (Josué 6)
O nome procissão é originário do latim processione, significa “marchar para frente”. Designa um ritual religioso, em que sacerdotes, irmandades e seguidores de um culto caminham, geralmente em filas, entoando ou recitando preces, levando expostas as imagens ou relíquias veneradas. As procissões são realizadas pelos mais diversos cultos, destinam-se a expressar os sentimentos religiosos e a realçar a pompa das solenidades.
No Antigo Testamento, ao menos uma duzia de salmos fazem referência a uma procissão ou peregrinação. Também se pode ver em: (2 Sam 6,1) e (1 Cro. 16) aonde se descrevem solenes pompas, com cantos de salmos e grande júbilo do povo, que celebravam o translado da Arca da Aliança, e também em (1 Re. 8) e (2 Cro. 5) Os judeus realizavam procissões para Pascoa, Pentecostes e para a festa dos Tabernáculos, e se dirigiam a Jerusalém.
Nos primeiros séculos da era cristã foi muito comúm ver os cristãos reunidos, ainda no tempo da perseguição, para levar em procissão o corpo dos mártires até o lugar de seu sepulcro,
Na Idade Média continuou a prática de celebrar procissões publicas. Os protestantes atacaram fortemente este costume, por isso o Concilio de Trento aprovou tão louvável costume. Depois de Trento, os papas tem mandado celebrar em diversas ocasiões procissões publicas.
Quanto ao sentido e valor das procissões temos que ter em conta que a Igreja nesta terra é um povo imenso que avança em procissão a Cidade Eterna, a Jerusalém Celestial (Ap 7,1-12). Assim pois, as procissões tem um alto significado de antecipar simbólicamente o mistério último da Igreja que é a peregrinação até o céu.
Além disso, são atos de culto público a Deus, que ao mesmo tempo leva consigo um carater de proclamação e manisfetação externa e pública da fé.
Em nossas procissões, as imagens representam Cristo, Maria, o Espírito Santo, a Trindade ou algum santo (a), nosso irmão e intercessor (Hb 12,1) que caminha conosco enquanto peregrinamos na terra.
As imagens SÃO SÍMBOLOS. NÃO ÍDOLOS.
As imagens representam a presença dessas pessoas, como a Arca representava a presença de Deus.
A Arca representava o próprio Deus no meio do povo, por isso quando a Arca é levantada, Moisés diz: "Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam. (Num 10,35)"
Diz a Bíblia que sobre a Arca iam dois querubins de ouro, feitos por ordem de Deus, assim sendo, os israelitas levavam imagens em suas procissões.
Como a Arca era venerada, e por conseguinte seus anjos também, veneramos as representações sagradas de nossos irmãos heróis (Hb 6,12) na fé ou de Maria e Cristo, ao vê-las e rezar diante delas elevamos nossa mente ao céu, e os santos que não cessam de interceder por nós e pela redenção da humanidade (Ap 6,9-11)(Apoc 8,3-4) ,(Mt 18,10), oferecem nossas preces ao Pai (Apo 5,8), pelo único Mediador da Salvação (ITim 2,5) Jesus Cristo, Senhor Nosso.
O católico tem o dever de manifestar publicamente a sua fé, lembrando-se das terríveis palavras de Jesus Cristo:
“Aquele que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e de minhas palavras, também o filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos” (Mc 8, 38).
Católico, PERGUNTE aos Protestantes sobre a MARCHA PARA JESUS. Não é isso um COPIAR as PROCISSÕES CATÓLICAS? A primeira Marcha para Jesus aconteceu em 1987 (Londres, Inglaterra).
Não deveria acontecer... porque não existe na Bíblia NENHUMA PASSAGEM que mencione a Marcha para Jesus...Reflita!
 
O QUE É A IRMANDADE DE SANTA EDWIGES ?
É uma associação religiosa composta por pessoas que professam a fé Católica Apostólica Romana, sem distinção de cor, sexo, nacionalidade ou condição social, sejam leigos ou religiosos, e que tem por finalidade incentivar, promover e ampliar o culto devocional à Santa Edwiges, sua figura, imagem, história e suas graças, promovendo festejos em sua homenagem no dia 16 de outubro de cada ano (dia dedicado pela Igreja  em sua honra) bem como nos dias 16 de cada mês, incrementando e incentivando as diversas formas de devoção de acordo com a inspiração do Espírito Santo e as orientações da Santa Igreja, em obediência a seus legítimos pastores e representantes.
A Irmandade visa reunir e agregar os devotos de Santa Edwiges de todo Brasil e outros países, que se manterão vinculados à Irmandade por meio de constantes correspondências, organizando onde estiverem, encontros de oração nos dias 16 de cada mês, também recebendo materiais de formação e divulgação, escritos e virtuais (internet) possibilitando assim que todos possam conhecer, imitar e difundir a vida e a devoção à Santa Edwiges e sua espiritualidade em qualquer lugar em que se encontrem.
Os membros da Irmandade, sem sair de suas respectivas famílias, comunidades e paróquias, buscarão motivar e promover campanhas e atividades caritativas que busquem auxiliar e/ou amenizar o sofrimento humano contribuindo em todas as frentes de trabalho que tenham por fim a CARIDADE e a promoção humana, ponto forte da vida de nossa padroeira Santa Edwiges, cujo coração inflamou-se de zelo pela Santa Igreja e amor pelos pobres e abandonados, de quem foi a grande protetora.
Os membros da irmandade buscam sempre a prática da justiça, do acolhimento e da caridade, buscando realizar as tarefas mais humildes e escondidas com espírito de penitência, resignação e amor, à exemplo de Santa Edwiges.
O sinal característico dos membros da Irmandade será sempre o espírito de caridade para com todos, seja nos gestos, palavras e atitudes. Externamente buscarão usar ao pescoço, a medalha de Santa Edwiges como sinal de sua vinculação à Irmandade e de sua devoção a Santa Edwiges.
Existem 2 tipos de caridade:
Caridade assistencial É a forma de ajuda mais tradicional e a mais fácil. Jesus a chamou de “obras de misericórdia”. Nesse contexto se colocam a distribuição de comida, de remédios, de roupas, de brinquedos e cestas básicas, as famosas filas de sopa… ”. A caridade assistencial se justifica quando é uma atividade ocasional, e não permanente. Cria dependência e leva à falta de iniciativa do favorecido.
Caridade promocional É uma forma de ajuda muito eficaz porque desafia o espírito criativo dos favorecidos. Essa ajuda vem em forma de favorecimento dos estudos, melhoria de saúde e higiene, aprendizagem de artes e ofícios, cursos de aperfeiçoamento, conhecimentos profissionais… Mas é uma caridade sólida. Forma cidadãos livres e criativos, pouco dependentes do bom ou do mau humor dos outros. Aqui está o papel de uma verdadeira Família, das diversas Escolas, e também das Paróquias e Comunidades. “Fazei o bem sem desfalecer” (Gal 6, 10).
(conf. Dom Aloísio Roque Oppermann scj,Arcebispo de Uberaba–MG)
 É preciso fazer a opção por uma ou por outra. Não dá para ficar em cima do muro ou apenas pensando nos necessitados. Todo mundo sabe que na hora do julgamento o que vai contar mesmo é o “estive nu e me vestiste, estive com fome e me deste de comer, estive doente e me visitaste...” (Mt 25,35).
Não é isto que está escrito?

CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DE SANTA EDWIGES
"Bem aventurados os misericordiosos"
- Acima o Brasão da Ordem -
 significado dos símbolos:
LÍRIO = Sob a proteção da Imaculada, ser lírio puro consagrado ao Senhor;
COROA = Seguindo o exemplo de Santa Edwiges, renunciar a riqueza e esplendor do mundo para Cristo;
CRUZ = No abraço e  seguimento da Santa Cruz;
ROSA = Fidelidade como filho do amor misericordioso de Maria e Edwiges.
BLAHOSLAVENÍ MILOSRDNÍ - "Bem aventurads os misericordiosos" - É o lema da Congregação.
A Congregação das irmãs de Santa Edwiges se dedica a educação cristã de crianças e jovens nos princípios morais e doutrinais da Igreja católica. Com dedicação especial às crianças com deficiência e desvantagem social, cuidando dos doentes e idosos e ajudando a Igreja em suas necessidades, servindo a qualquer necessidade do irmão.
A vida espiritual da Congregação das Irmãs de Santa Edwiges é moldada pela espiritualidade da Ordem de Santo Agostinho e sua própria constituição. Seguindo o exemplo de Santa Edwiges, com amor misericordioso, como base na união íntima com Deus, tornando o amor de Deus presente para as pessoas.
A devoção mariana é por vontade do fundador um dos elementos essenciais da piedade das Irmãs de Santa Edwiges. Em honra da Virgem Maria as irmãs usam um véu azul.O patrono principal da Congregação é Santa Edwiges da Silésia. Além disso, a Congregação dedica especial amor  ao Sagrado Coração de Jesus e pela Virgem Maria, Mãe de Deus, a São José, Santo Agostinho e São Francisco de Sales.
A Congregação foi fundada em 14 de Junho 1859 em Wroclaw, na Polônia, pelo servo de Deus Padre Robert Spiske (1821-1888). Receptivo e aberto  de coração, padre Robert percebeu a miséria humana que estava presente nos subúrbios das grandes cidades. Trabalhadores com baixos salários não poderiam atender as necessidades materiais de seus familiares. Com a pobreza relacionada a embriaguez, prostituição, falta de moradia, roubo, grande número de orfãos e viúvas desamparadas. Isso o levou a um grande despertar  de consciência e tornou-se então o iniciador de uma grande Obra de misericórdia.
Primeiro, aderiu à Irmandade de Nossa Senhora, já no segundo ano de sua existência, reuniu 500 homens e mulheres. Mas mesmo isso não foi o suficiente para remover a avalanche de miséria dos quais muitos foram atingidos. Portanto, os escritos do Padre Robert inspiraram um grande grupo de mulheres piedosas e nobres que encontraram grande vontade de ajudar. Inicialmente chamado de "Irmãs da misericórdia", depois, "Comunidade Santa Edwiges" porque seu trabalho se fundamentava na vida e obra desta Santa polonesa, que no século 13 na Silésia foi o mais belo exemplo de misericórdia.
A Comunidade das irmãs de Santa Hedwiges teve três objetivos iniciais:
* Fornecer abrigo para órfãos e crianças abandonadas e alimentá-los.
* Cuidar da juventude pobre e esquecida afim de ser poupada do mal.
* Cuidar dos doentes, velhos e abandonados.
Em dezembro de 1857, fundaram o abrigo beneficente chamado "Casa de Resgate Santa Edwiges" que abrigou  27 meninos e 48 meninas.Muitas mulheres da Comunidade de Santa Edwiges envolvidas no trabalho de caridade do Lar  implorarm ao Padre Robert, para se tornarem uma comunidade religiosa.
Diante disso padre Robert Spiske pessoalmente viajou para Roma em outubro de 1858. Com a ajuda dos cânones do Vaticano, especialistas em direito canônico, elaborou os estatutos das Irmãs da Comunidade de Santa Hedwiges com base na Regra de Santo Agostinho. Em 7 de Novembro de 1858 recebeu o Santo Padre Pio IX os escritos de Pe. Robert.  O papa confirmou os Estatutos e abençoou a comunidade.
 As Irmãs vestem hábito preto longo com um colarinho branco, véu azul e cordão com uma medalha que traz a imagem de Santa Edwiges na frente e de Maria Imaculada no verso. As irmãs recebem o  anel quando fazem os votos perpétuos.
A idade mínima para admissão ao noviciado é de 18 anos de idade. O postulado dura 6 meses, o noviciado dura dois anos. Após a sua conclusão consistem em votos temporários. Os votos temporários são renovados anualmente por cinco anos.
Atualmente a Congregação das Irmãs de Santa Edwiges trabalha em seis províncias de diferentes países europeus: Polônia, Alemanha, Dinamarca, República Checa, Áustria e Bielorússia.
Em 5 de Março d 1993 Henrik Gulbinowicz cardeal, arcebispo de Wroclaw na Polôna, inaugurou o processo de beatificação de Pe. Robert em nível diocesano, na presença da Madre Superiora Geral da Congregação,  ir. Michael Andorfer e das Irmãs da Congregação.
Para maiores informações:
Congregação das Irmãs de Santa Hedwiges
671 65 1 Břežany
República Checa
 
 
 
          
 
SANTA EDWIGES: A SANTA DUQUESA
Como é bonito ver o apelo que vem de Santa Edwiges no serviço aos pobres e pelo exemplo de sua vida dedicada aos necessitados.
Nascida no período Medieval, em 1174, Edwiges – morreu em 1.243, e foi canonizada em 1.267 –, foi uma mulher que marcou seu tempo. De família nobre, rica, assistiu, desde tenra idade, a miséria a tomar formas diferentes nas pessoas que conhecia, convivia e amava.
Ao se casar aos 12 anos de idade, com Henrique, duque europeu, a então princesa da Silésia, país de Lebuska, atual Polônia, Edwiges, educada no Catolicismo e dona de uma fé inabalável, deparou-se com uma situação completamente diferente da que estava acostumada a conviver – seu marido, mesmo sendo irmão de padre, mal sabia rezar.
Cristã, no real sentido da palavra, Edwiges logo tomou a educação religiosa de seu marido, preparando o caminho da paz em sua casa para a chegada de seus seis filhos – Henrique, Conrado, Boleslau, Inês, Sofia e Gertrudes. E, para conseguir manter sua família dentro do que acreditava, diariamente, levava a família até a capela próxima do castelo onde moravam, para assistirem juntos, diariamente, à missa.
Mas, suas devoções a Cristo e respeito à Virgem Maria não terminavam em seus horários de missa ou de oração. Entre as prolongadas ausências do marido, que saía a lutar nas guerras que dizimavam vidas e era freqüente naquele período da humanidade, Edwiges aproveitava para visitar famílias nas maiores condições de miséria e buscar o socorro para cada uma delas.
Nessas visitas, descobriu que os maiores problemas que as famílias enfrentavam estavam relacionados à falta de dinheiro. Lavradores, pequenos sitiantes precisavam pagar uma quantia aos proprietários da terra que trabalhavam, sobre a colheita que deveriam ter. Essa colheita sempre era menor do que o esperado devido ao inverno rigoroso e as intempéries do clima do lugar. Sem ter como pagar as dívidas, os lavradores eram presos e suas famílias ficavam abandonadas, sem ter a quem recorrer. Muitas vezes, as mulheres se prostituíam para poder sustentar seus filhos, ou vagavam pelas ruas, à mercê da quase inexistente caridade pública, sendo humilhadas e maltratadas pelos moradores que tinham condições de sobreviver.
Assistindo a dor e a miséria humana, Edwiges, dona de um coração privilegiado e uma das mulheres que mais sentiram – e demonstraram – como ninguém, a caridade e a compaixão, pagava as dívidas dos presidiários com o dinheiro de seu dote, a quantia que foi dada em época de seu casamento o seu marido que não quis usá-la e deixou a seu inteiro dispor de sua esposa, ajudando-os a reiniciarem suas vidas.
Preocupada com a situação das mulheres que perdiam seus maridos nas guerras e viam-se a mercê da sorte, expostas a estupros e todo tipo de maldade humana, passou a construir em pequenos vilarejos, conventos para abrigar viúvas e órfãos. Muitas tornaram-se freiras e passaram a servir a Deus.
Depois de perder dois de seus filhos precocemente e, por último, seu marido, Edwiges retirou-se para o convento de Trébnitz e ali viveu, em jejum e oração até sua morte, aos 69 anos de idade.
Sua fé foi motivo de muitos pedidos dos que viveram próximos a ela, depois de sua morte e, com vários milagres comprovados, a Igreja Católica a declarou santa em 1.267, 24 anos após a sua morte.
Até hoje, seu corpo é venerado no Convento de Trébnitz, na Polônia, e existem igrejas no mundo inteiro dedicadas à santa Edwiges.

SANTA EDWIGES - MODELO DE AMOR E DEVOÇÃO À MÃE DE DEUS
Na história da humanidade, a palavra rei e rainha quase sempre está associada à palavra tirano. Mas na história do catolicismo, rei e rainha muitas vezes vem junto da palavra santo. É o caso exemplar de Edwiges, Duquesa e Rainha da Silésia e da Polônia.
De sua casa paterna e dos costumes familiares a Duquesa Edwiges trouxe para a Silésia um culto particular à Nossa Senhora Mãe de Deus!
Edwiges levava sempre consigo uma pequena imagem de Nossa Senhora. Com freqüência pegava a estatueta para olhá-la com amor e devoção, aumentando cada vez mais a sua veneração à Virgem Santíssima. Com esta estatueta Edwiges abençoava os doentes e estes ficavam curados.
No momento de sua morte Edwiges segurava a tal estatueta com tanta orça em sua mão esquerda que não foi possível retirá-la dela. Foi sepultada segurando a estátua da Virgem”
Anos depois, quando seu túmulo foi aberto, os três dedos que seguravam a estátua estavam intactos. A descrição disto tudo deve ter deixado uma profunda impressão sobre os seus contemporâneos. Não era prática dos monges e das monjas Cistercienses portar estátuas de santos. Apesar disto Edwiges tinha consigo esta estátua mesmo durante o tempo em que viveu no mosteiro desta ordem nos últimos anos de sua vida.
O amor à Mãe de Deus foi algo forte e característico desta amável santa que acolhemos por nossa Padroeira.
O culto de Santa Edwiges logo propagou-se para além das fronteiras da Polônia. Entre muitos motivos para esta difusão temos os vários Bispos que testemunhavam a importância do local e da vida da Santa Duquesa.
Na Idade Média seu culto espalhou-se por toda a Europa central, da Polônia até Antuérpia e no sul até Trento e a Hungria, o que pode ser comprovado facilmente pela quantia de Igrejas e oratórios a ela dedicados. A festa da Santa Edwiges constava do calendário de muitas dioceses. A Santa era homenageada por 26 hinos no Breviário, livro de orações e Salmos. Nestes hinos apareciam os nomes de nações e povos que honravam a Santa, tais como os poloneses, alemães, franceses, etc.
A pedido do então rei da Polônia, Jan Sobieski, o Papa Inocêncio 11 (1676–1689) introduziu o culto de Santa Edwiges como obrigatório para toda a Igreja.
Em 1943 celebrou-se o sétimo centenário da morte de Santa Edwiges. Naquele ano o Papa Pio XII elevou  a Igreja do túmulo de Santa Edwiges à categoria de Basílica menor.
 ORAÇÃO A SANTA EDWIGES
Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados, e no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante te peço que sejais minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio de que urgentemente necessito: (fazer o pedido).
Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna. Santa Edwiges, rogai por nós. Amém.
Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz.
Santa Edwiges, estrela de caridade, rogai por nós, pelos nossos irmãos prisioneiros e por todos os que passam dificuldades financeiras. Amém.
 
 
A INTERCESSÃO DOS SANTOS NA BÍBLIA
“A oração do justo tem grande eficácia.” (Tg 5,16)
"Orai uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração do justo, sendo fervorosa, pode muito" (S.Tiago 5, 16)
"O meu servo Jó... orará por vós e admitirei propício a sua face" (Jó 42, 8)
"Moisés chamou ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque todos vivem para Ele.” (Lc 20, 37-38).
No evangelho de S. Mateus (22, 30), Jesus Cristo ensina que os "santos são como os anjos de Deus no céu". Zacarias diz: "que o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1, 12 -13).
Os justos, os santos e os anjos do Céu se interessam pelos homens, intercedem pelos homens, e devem ser invocados e louvados.
 O arcanjo Rafael diz a Tobias:
"Quando rezavas entre lágrimas e sepultavas os mortos, eu oferecia tua oração a Deus" (Tob. 7, 12) (Os protestantes tiraram esse livro).
A própria Bíblia aplica o título de mediador também a Moisés (Dt 5, 5): "Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós".
Quando a Sagrada Escritura diz que Nosso Senhor é o único caminho entre os homens e Deus, não quer dizer que entre os homens e Nosso Senhor não possa haver intercessores. É claro, só Nosso Senhor é o intercessor entre nós e Deus Pai, mas não significa que entre nós e Ele não existam pessoas que O conheceram, amaram e serviram de forma exemplar.
É por isso que a doutrina católica chama Nossa Senhora de "Mediatrix ad Christum mediatorem", isto é, "Medianeira junto a Cristo mediador". Deste modo, Cristo fica como único mediador entre Deus e os homens; e a Virgem Maria se torna uma "medianeira junto a Cristo".
O poder de interceder está expresso em diversas passagens das Sagradas Escrituras, como nas Bodas de Caná, onde Nosso Senhor não queria fazer o milagre, pois "ainda não havia chegado Sua hora" Bastou Nossa Senhora pedir para que seu Filho fizesse o milagre, que Ele adiantou sua hora para atender à intercessão de sua Mãe Santíssima. Que tamanho poder de intercessão têm Nossa Senhora! Fazer com que Deus, por assim dizer, mudasse seus planos? É tal o poder de Nossa Senhora que a doutrina católica a chama de onipotência suplicante, ou seja, Aquela que tem, por meio da súplica a seu Filho, o poder onipotente!
Os Santos não dormem após a morte, pois "Deus é Deus dos vivos" e não dos adormecidos.
Na transfiguração do Tabor, Nosso Senhor aparece ao lado de Elias e de Moisés. Elias está no Paraíso terrestre (ele não morreu e deve voltar no fim do mundo) e Moisés já estava morto (Lc 9, 28). Ora, como alguém que esteja dormindo pode aparecer "acordado" ao lado de Nosso Senhor?
Quanto maior a virtude de uma pessoa, tanto mais perto de Deus ela está e tanto mais pode interceder por nós.
Veja essa outra citação: "santos são como os anjos de Deus no céu" (S. Mateus 22, 30). Será que os anjos também estão dormindo? E o nosso anjo da guarda? E os anjos que governam os astros?
Ora, é muita contradição defender que os santos estão dormindo, mesmo porque, Deus, voltando-se ao bom ladrão, disse: "Em verdade, em verdade vos digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso".
Ora, ele não disse que após adormecer e após a ressurreição dos corpos S. Dimas estaria no paraíso!.
Em Ap. 6, 9s, os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz:
"Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?"
Como se vê, os justos estão conscientes após a morte!
Ajoelhar-se nem sempre é sinal de adoração, mas veneração, tudo depende da intenção com que fazemos o gesto: Levantando Abraão os olhos, olhou e eis três homens de pé em frente dele. Quando os viu, correu da porta da tenda ao seu encontro, e prostrou-se em terra,(Gênesis 18:2)
  Isso não é idolatria como afimam os protetantes!
Pois o próprio Deus MANDOU que pessoas se ajoelhassem diante das outras para fazer uma PRECE DE JOELHOS!
(Isaías 45,14) "Assim diz o Senhor: O trabalho do Egito, e o comércio dos etíopes e dos sabeus, homens de alta estatura, passarão para ti, e serão teus; irão atrás de ti, virão em grilhões, e diante de ti se prostrarão, far-te-ão as suas súplicas , dizendo: Deveras Deus está em ti, e não há nenhum outro deus."
Veja, o Senhor Deus manda se ajoelhar diante de Ciro para SUPLICAR!
E isso se chama PRECE!
Veja outro exemplo!
(Gen 49:8) – "Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos, os filhos de teu pai a ti se inclinarão"
Veja essa outra passagem acima!
As pessoas se ajoelharam diante de Judá para LOUVÁ-LO!
Assim, vemos que não há problemas em se ajoelhar para pedir oração a um santo, anjo ou Maria, pois é sinal de respeito, veneração, reverência, do mesmo modo que Abrão, Ló, Davi, Abigail.
O louvor que prestamos aos santos, é a recordação de suas virtudes, pois "Bom renome vale mais que grandes riquezas e a boa reputação vale mais que a prata e o ouro" (Pr 22,1) Louvar os santos é proclamar a bem-aventurança deles, como Isabel para Maria:
"Bendita és tu, entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre!" (Lc 1,43)
O QUE CONTA É A INTENÇÃO MAIS QUE O GESTO