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POR MARIA, O VERBO SE FEZ CARNE!
E entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe, e prostrando-se, o adoraram, e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas... (Mt.2,11)
A Virgem MARIA é a Única capaz de fazer dos fenos o mais digno e honroso trono para o Rei dos reis! 
DEUS encontrou mais gozo no seio da Virgem MARIA que no Céu junto aos Santos Anjos. Ela sozinha é mais abrasada de amor que todos os Serafins, mais sábia que todos os Querubins, mais Potente que todas as Potestades.
São Gabriel Arcanjo admirou-se ao vê-la e exclamou num brado de louvor AVE GRATIA PLENA! 
Assim é a Mãe de DEUS: cheia de Graça, transbordante de Graça! E Ela é capaz de nos encher da graça da qual é Mãe!
Precisamos entregar o feno e a palha de nossa vida nas mãos de Nossa Senhora, pois Ela é capaz de fazer este insignificante coração que temos no mais digno digno trono para o Rei dos reis. 
Ela é capaz de nos ensinar a amar como DEUS ama, pois, fazendo nosso miserável coração ser aceito e transformado, como não aceitar o coração de nosso irmão, que certamente é melhor que o nosso?
Deus vem ao mundo como criança nos braços de sua mãe, para que Maria O possa oferecer a cada um de nós. 
É disso que se trata, da ternura, da proximidade de um Deus que tanto nos ama e quer ser amado, um Deus que se tornou tão pequeno, até permanecer no pão da eucaristia, para entrar em nós de uma forma tão pessoal e tão íntima.
O Natal vem despertar-nos para a maior riqueza que possuímos: Deus entre nós e em nós! 
Que Nossa Senhora faça de nossas misérias um lindo trono para o Menino DEUS!
Não deixemos que o Natal seja apenas como um filme que eu ligo e desligo quando quero e do qual às vezes nem faço parte!

MARIA - A RAINHA DO CÉU!
Por que não haveria de ser rainha aquela que o próprio Deus escolhera para ser a mãe do "Rei dos reis e senhor dos senhores" (Ap 19,16)
No antigo testamento a rainha do céu era uma deusa pagã (Jer. 7,18), mas quando chamamos Maria de Rainha do Céu não tem nada a ver com o culto pagão. Nós não adoramos Maria e ela não é deusa!
O fato de que uma divindade pagã fosse conhecida como a rainha do céu não significa que o termo não possa ser corretamente aplicado, num sentido completamente diferente, a Maria. O rei pagão da Babilônia, Nabucodonosor, é chamado de rei dos reis por Daniel (Daniel 2:37), mas isso não impede que Jesus receba o mesmo título (Ap. 17:14; 19:16).
Como cristãos, reconhecemos Cristo como o rei do céu (Mat. 19:23-24). e como Rei da linhagem real de Davi: "Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai (Lucas:1:32). As Sagradas Escrituras referem-se especificamente a Maria como a mãe de Cristo mais de 25 vezes.
As Sagradas Escrituras mostram que na Antiga Israel ou Judá a mãe do Rei designado gozava de uma posição especial (1 Reis 2, 13-20). Nas Escrituras, Deus dá uma enorme ênfase à Rainha Mãe da linhagem real de Davi. Nas Escrituras mais de 25 vezes após a apresentação do rei judeu, a rainha mãe é indicada, e isso todas as vezes. Maria tem direito ao título de "Rainha do Céu". Mas onde nas Escrituras Deus diz que terá uma Rainha? Nos Salmos 45:9,12,17 lemos:
"Filhas de reis estão entre suas damas de honra: à tua direita está a RAINHA em ouro de Ofir...mesmo os povos mais ricos IMPLORARÃO TEUS FAVORES. Farei TEU NOME SER LEMBRADO EM TODAS AS GERAÇÕES: portanto os povos TE LOUVARÃO para todo o sempre."
Seu nome será lembrado em todas as gerações! A profecia é realizada em Lucas 1:48: "Pois considerou a humilhação de sua serva: pois sim, doravante TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO abençoada".
Seu nome será lembrado em todas as gerações. Caiu a ficha? A profecia é realizada em Lucas 1:48: 
"Pois considerou a humilhação de sua serva: pois sim, doravante TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BENDITA". No Livro do Apocalipse lemos: "Um sinal grandioso apareceu no céu, uma mulher vestida de sol, com a lua sob os pés, e com uma coroa de doze estrelas na cabeça." (Ap. 12,1-2)
Que espécie de mulher usa coroa? As rainhas usam coroas! Mas essa mulher parece estar coroada das 'mais altas jóias' da criação, as estrelas, tendo o próprio sol como  veste! 
"Enfurecido com a mulher, o dragão foi guerrear contra o resto dos seus descendentes, os que observam os mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus." (Ap. 12:17)
Satã, a antiga serpente, não pode vencer a mulher (Gên 3,15) então passou a combater seus filhos espirituais, os cristãos, gente que dá testemunho de Jesus Cristo.
Assim como Jesus é Rei não só por ser o Filho de Deus, mas também por ser o nosso Redentor, assim pode-se afirmar que Maria é Rainha não só por ser a Mãe de Deus, mas também porque associou-se a Cristo na redenção do gênero humano. 
"Maria participa da dignidade real - ensina Pio XII - porque desta união com Cristo Rei deriva para ela tão esplendente sublimidade, que supera a excelência de todas as coisas criadas. Desta mesma união com Cristo nasce aquele poder real, pelo qual ela pode dispor dos tesouros do Reino do Redentor divino". 
O Reino de Maria é vasto como o de seu Filho, porque nada se exclui de seu domínio!

O SANTO ROSÁRIO
O Rosário é o meio de salvação dos mais poderosos e eficazes que nos é oferecido pela Divina Providência contra Satanás e seus sequazes, que procuram perder as almas.
“A Santíssima Virgem revelou ao Bem-aventurado Alain de la Roche que, depois do Santo Sacrifício da Missa, que é o primeiro e mais vivo memorial da Paixão de Jesus Cristo, não havia devoção mais excelente e meritória que o Rosário, que é como que um segundo memorial e representação da vida e da Paixão de Jesus Cristo”.
O Rosário vem do latim 'Rosarium' que quer dizer: COROA DE ROSAS. Todas as vezes que dizemos uma Ave-Maria é como se déssemos a Nossa Senhora uma linda rosa; com cada Rosário completo Lhe damos uma coroa de rosas. Assim como nossa Mãe Co-redentora que É, intercede á Deus pela nossa Salvação.
O Rosário é composto de 150 Ave-Marias, correspondente aos 150 Salmos da Bíblia (ao Saltério de Davi), mais as 03 Ave-Marias no início do Rosário correspondente a Saudação Angélica do Arcanjo Gabriel, (o Ângelus), anunciando e agradecendo a DEUS a nossa Salvação por JESUS CRISTO; perfazendo assim os 153 grandes peixes que São Pedro e seus discípulos pescaram no lago de Tiberíades, na terceira vez que JESUS se manifestou aos seus discípulos, após a Sua RESSURREIÇÃO. É a misteriosa pesca milagrosa de que fala a Bíblia. 
Veja no Evangelho de João 21, 1-15.
O Rosário é a rede que pesca almas para Deus, com o auxílio da Mãe de Deus. Os discípulos sozinhos não pescaram nada. Com Jesus os discípulos pescaram tudo.
Sem o auxilio e a intervenção de DEUS e de MARIA e todo o Céu, nada podemos e nada fazemos.
O nome Terço quer dizer a terça parte do Rosário. Para rezar o Rosário completo é necessário rezar três vezes o terço perfazendo as 153 Ave-Marias.
Nossa Senhora aparecendo-lhe certa vez recomendou-lhe que promovesse assiduamente, entre todos os seus irmãos, a devoção ao seu Santo Rosário, e para todos Ela fez as seguintes promessas:
1. Terão sua proteção especialíssima durante a vida.
2. Uma morte feliz.
3. A eterna salvação de sua alma.
4. Não morrerão sem os sacramentos.
5. Não serão flagelados pela miséria.
6. Tudo obterão por meio do Rosário.
7. A devoção ao Rosário será sinal certo de salvação.
8. Livrará do purgatório, no dia em que morrerem, os que tiverem rezado o Rosário.
9. Terão uma grande glória no céu.
10. Aos que propagarem a devoção do Rosário, Maria Santíssima promete socorrer em todas as suas necessidades.


É VERDADE QUE IGREJA NÃO SALVA?
Ela salva não pela sua estrutura física, mas pela graça que ela traz, assim como nós somos salvos não pelos nossos méritos, mas pela graça de Deus agindo em nós.
Hoje em dia muitos utilizam essa falsa expressão, difundida principalmente nos ambientes protestantes, para dizer que nome de Igreja não salva ninguém, ou ainda, que não precisamos de Igreja para ser salvo, basta crer em Jesus.
Esta frase repetida aos quatro ventos pelos “filhos de Lutero” pode levar o leitor desatento a pensar que seja uma verdade. Profundo engano!
Essa expressão equivale a dizer: «Bisturi não opera ninguém, quem opera é o médico».
Assim como o médico opera através do bisturi, também Jesus salva através da Igreja!
Será que Jesus iria fundar uma Igreja que não vale nada?
Se Jesus fundou UMA IGREJA e prometeu estar nela até o fim do mundo (Mateus 28, 20), é evidente que ela é NECESSÁRIA para a salvação. Por isso os Padres da Igreja nunca tiveram dúvidas: 
FORA DA IGREJA, NINGUÉM SE SALVA!
Cristo é a Cabeça do corpo da Igreja” (Col. 1, 18). Portanto Ele salva com a Igreja. Ele age através dela, para efetivar a sua obra salvífica.
SÓ NA IGREJA TEMOS A CURA (Confissão) e o ALIMENTO (Eucaristia).
Quanto às milhares de seitas protestantes (que eles chamam de “igrejas”), elas nada têm a ver com Jesus. São frutos de mentes INCHADAS DE SOBERBA, que provocaram divisão e confusão no povo de Deus… e, portanto, SÃO OBRAS DO DIVISOR (diabo = o que divide).
A Igreja nunca salvará ninguém se a fonte de salvação que ela propõe e anuncia for ela por ela mesma.
Entretanto a Igreja pode sim salvar, se nela estiver contida a fonte da salvação, a mensagem de Cristo para todos os povos, para a justificação e salvação dos povos, que guarda a riqueza do “depósito da fé” e que oferta o Corpo e o Sangue do Cordeiro para que todos tenham a vida eterna.
A Igreja que possui isto, salva!
Se formos seguir a ilógica protestante, entendemos que Jesus veio, edificou uma Igreja, mas ninguém precisa estar nela.
A Igreja é o Corpo de Cristo, mas ninguém precisa dela, já que não salva ninguém, ou seja, o Corpo de Cristo não salva ninguém! pensamento confuso e herético!
Os protestantes costumam dizer que “placa de igreja não salva ninguém”… Placa de Igreja não salva, mas pertencer à verdadeira Igreja salva! pois quem estava fora da arca de Noé foi envolvido pela água do dilúvio, e assim na barca de Pedro, a Igreja, quem não estiver nela pode encontrar o mesmo fim!
"Igreja, coluna e sustentáculo da verdade." (I Tim 3.15)
LADAINHA DO IMACULADO CORAÇÃO 
DE MARIA
Senhor, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
Deus Pai celestial,
Tem misericórdia de nós.
Deus Filho Redentor do mundo,
Tem misericórdia de nós.
Deus Espírito Santo,
Tem misericórdia de nós.
Santa Trindade, Que sois um só Deus,
Tem misericórdia de nós.
Coração Imaculado de Maria, Mãe de Deus, Rogai por Nós!
Coração de Maria, Amado e escolhido pelo Pai na Criação,
Coração de Maria, Instrumento aliado do Filho na Redenção,
Coração de Maria, Fecundado e abrasado pelo Espírito Santo,
Coração de Maria, Mergulhado na Graça Divina,
Coração de Maria, Morada da Santíssima Trindade,
Coração de Maria, Obra Prima da Divina Providência,
Coração de Maria, Vencedor do Pecado e das Heresias,
Coração de Maria, Sol sem Mácula,
Coração de Maria, Cálice onde repousa o Divino Maná,
Coração de Maria, Sacrário vivo do Altíssimo,
Coração de Maria, Anunciado pelos Profetas,
Coração de Maria, Transpassado pela Espada da dor,
Coração de Maria, Coroado de Espinhos por nossos pecados,
Coração de Maria, Esmagado na paixão de Jesus Cristo,
Coração de Maria, Exultante na Ressurreição do Senhor,
Coração de Maria, Batendo em união ao Coração de Jesus,
Coração de Maria, Escada de Jacó que conduz ao triunfante céu,
Coração de Maria, Fonte inesgotável de pureza,
Coração de Maria, Lírio formoso entre os espinhos,
Coração de Maria, Abismo de Humildade,
Coração de Maria, Espelho Imaculado de Justiça,
Coração de Maria, Saúde dos enfermos,
Coração de Maria, Chave que abre as portas da Misericórdia,
Coração de Maria, Bálsamo perfumado que sara as nossas feridas,
Coração de Maria, Arca incorruptível da Nova e Eterna Aliança,
Coração de Maria, Nuvem que carrega a chuva da graça,
Coração de Maria, Trono Reluzente da Sabedoria,
Coração de Maria, Manancial de todas as virtudes,
Coração de Maria, Vulcão resplandecente de santidade,
Coração de Maria, Oceano de obediência e Amor,
Coração de Maria, Âncora de salvação para a humanidade,
Coração de Maria, Refúgio seguro dos Pecadores,
Coração de Maria, Socorro e Alívio dos que sofrem,
Coração de Maria, Abrigo seguro nas tempestades,
Coração de Maria, Árvore que produz o fruto da vida,
Coração de Maria, Sarça Ardente pelo fogo do Espírito,
Coração de Maria, Arco-Íris de Paz para o mundo,
Coração de Maria, Coluna Inabalável de nossa fé,
Coração de Maria, Torre forte contra o inimigo,
Coração de Maria, Terror dos Demônios,
Coração de Maria, Caminho de unidade para a Igreja,
Coração de Maria, Estrela da Nova Evangelização,
Coração de Maria, Porta luminosa que conduz ao Paraíso,
Coração de Maria, Estandarte dos mártires,
Coração de Maria, Fortaleza dos apóstolos,
Coração de Maria, Alegria e doçura dos anjos,
Coração de Maria, Glória e reverência dos santos,
Coração de Maria, Escudo vitorioso das famílias consagradas,
Coração de Maria, Tesouro dos abrasados Querubins,
Coração de Maria, Chama viva de Amor que purifica a terra,
Coração de Maria, Cujo brilho e esplendor cegam o inferno,
Coração de Maria, Aurora brilhante que anunciais o Sol,
Coração de Maria, Vencedor em todas as batalhas,
Coração de Maria, Que quebrantais o poder do Dragão,
Coração de Maria, Que esmagais a astúcia da antiga serpente,
Coração de Maria, Esperança de todos os Povos, 
Coração de Maria, Forte como um exército em Ordem de batalha,
Coração de Maria, Nossa bandeira de vitória,
Coração de Maria, Que por fim triunfarás,
Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo,
Perdoai-nos Senhor
Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo,
Escutai-nos Senhor
Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo,
Tem misericórdia de nós.
V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus
R. Para que sejamos dignos de alcançar as promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo  
Oremos:
 ó Deus, vós que preparastes no Coração Imaculado de Maria
 uma digna morada de teu Filho Jesus Cristo, 
concedei-nos a graça de viver
 sempre conforme a sua vontade e de cumprir seus desejos.
Por Cristo teu Filho, Nosso Senhor. Amém

Fonte-Autor: Lúcio Paulo Gouvea/RJ - BRA 

(Autor do blog Luz de Maria para as Nações 
e Apóstolos de Maria Rosa Mística)
www.apostolosdarosamistica.blogspot.com


UM CATÓLICO PODE PARTICIPAR DE CULTOS PROTESTANTES?
Há um tipo de heresia hoje especialmente comum e especialmente perigosa: O indiferentismo ou relativismo religioso! 
O indiferentismo sustenta que todas as religiões são igualmente boas e gratas a Deus, que é tão boa como qualquer outra, e que é questão de preferência ou de educação professar determinada religião ou até não ter nenhuma. 
O erro básico do indiferentismo está em imaginar que o erro e a verdade são igualmente gratos a Deus; ou em pensar que a verdade absoluta não existe, que a verdade é o que cada um crê. Se aceitássemos que uma religião é tão boa como outra qualquer, logicamente o passo seguinte é concluir que nenhuma vale a pena, visto não haver nenhuma que tenha sido estabelecida e aprovada por Deus. 
A heresia do indiferentismo está especialmente enraizada nos países laicos que se gabam de ter "mentalidade aberta”. Confundem o indiferentismo com a democracia. 
A democracia pede coisas que a caridade cristã também exige, isto é, o respeito a consciência do próximo, às suas convicções sinceras, mesmo que se saiba que são erradas. Mas a democracia não nos pede que digamos que o erro não tem importância  não nos exige que o ponhamos no mesmo pedestal que a verdade. Resumindo, o católico que baixa a cabeça quando alguém afirma: ”não interessa em que coisas você crê, o que interessa são as suas obras”, é culpado de um pecado contra a fé. 
O indiferentismo pode ser pregado tanto por palavras quanto por ações. É por este motivo que se toma má a participação de um católico em cerimônias não-católicas. Participar ativamente de tais cerimônias - por exemplo, receber a comunhão num culto protestante - é um pecado contra a virtude da fé. Nós sabemos como Deus quer que lhe prestemos culto e, por isso, é gravemente pecaminoso fazê-lo segundo formas criadas pelos homens, em vez de observarmos as que Ele mesmo ditou. 
Uma coisa é estar num dito culto ecumênico, por algum motivo importante, o que podemos rejeitar, mas quando não dá, paciência... Outra é dar consentimento e comparecer a estes cultos sem nenhum motivo sério, simplesmente porque gostam do amigo ou das músicas.
A Igreja de Cristo é uma só: católica e romana. Nela está a plenitude dos meios de salvação. QUER GOSTEM OU NÃO! 
Conforme vemos em Mt.16,18 - Jesus fundou SIM uma Igreja, e não deu a homem nenhum autoridade para criar outras igrejas...
Em outras comunidades eclesiásticas podem existir elementos da verdade, mas tais elementos são propriamente católicos, ainda que presentes fora dos limites visíveis da Igreja. 
Ao participarmos de cultos ecumênicos, o que se deve buscar é a conversão dos protestantes, mesmo que só como meta final, não imediata. Não é a união das confissões cristãs, em uma suposta federação de Igrejas, o que se quer, e sim o diálogo fraterno com eles e sua conversão, com conseqüente submissão ao Papa, Vigário de Cristo.
A visita de culto a uma falsa religião pode ser tolerada por razão de conveniência civil ou de cortesia, e por causa grave como funerais ou casamentos e solenidades semelhantes, desde que seja remoto o perigo de perversão ou de escândalo. E quando se participa nestes cultos de forma material não se pode orar, cantar em coro, etc.  
Uma reunião de oração em que se busque, como objetivo final, a conversão dos hereges ou não cristãos, é bem-vinda, desde que os católicos que dela participem tenham a adequada formação, seja afastado todo o risco para a fé, e os legítimos pastores (os Bispos) a autorizem expressamente. Iniciativas individuais, da parte dos fiéis, são perigosas e proibidas, no terreno de práticas de oração públicas com protestantes.
Existe hoje uma banalização da religião e conceitos errôneos em relação a adesão à verdadeira doutrina, e é nela que pensamos e é ela que queremos expor, afinal, temos a verdadeira doutrina e o verdadeiro culto.
 Seja portanto removida, da parte dos católicos, toda ideia de que o cristianismo é a soma dos católicos com os hereges, ou de que todas as “igrejas” são verdadeiras e parcelas da verdade. Não! 
Tal tese foi condenada na Encíclica Mortalium Animos, contra os erros de certo feitio de ecumenismo. 
Quanto a assistir um culto protestante, ou utilizar músicas protestantes, acho que o melhor seria consultar antes um diretor espiritual. Se houver necessidade em virtude da convivência civil, acho que, tendo em vista essa comunhão autorizada nas coisas espirituais (numa celebração ecumênica, por exemplo), não é necessário que o católico tenha uma participação meramente passiva. É CLARO que não vai ficar dizendo "Glória a Deus!" a cada palavra do pregador protestante. 
Os doutrinadores católicos são unânimes em dizer que a frequência a cultos não-católicos só pode ser feita em casos muito isolados e de real necessidade. 
Passaremos a explicar essa conceituação, mas antes é preciso deixar claro que é preciso diferenciar um culto não-católico (no caso do tópico, um culto protestante), de uma reunião ecumênica de oração.
Em resumo, o católico só pode ir a um culto protestante se houver necessidade ou conveniência (um casamento, uma formatura, uma apresentação artística inserida no culto e que importe em sua real adequação). E, mesmo assim, não deve participar do culto ativamente, apenas de modo passivo. 
Pode, entretanto, fazer certos gestos (sentar-se, ajoelhar-se, ficar de pé, descobrir a cabeça, colocar véu etc), se o faz para impedir qualquer estranheza e singularidade. Pode também ir a um templo protestante para visitação e mesmo assistir outros atos que não sejam de culto (exposição, reunião de caráter civil, concerto musical), evitada toda contaminação doutrinária e todo o perigo de contaminação da fé católica. 
É proibido cantar juntamente com não católicos nas suas funções religiosas, tocar órgão ou qualquer instrumento. Não é proibido recitar, privadamente, com um herege, orações, contanto que não contenham nada contra a fé e não haja escândalo. 
É evidente que isto não significa que os católicos, não possam orar com pessoas de outra fé. Mas, quando se trata de cerimônias públicas ecumênicas ou sem denominação específica, os católicos devem seguir as diretrizes que forem dadas pelo seu Bispo a esse respeito.
Um católico pode, naturalmente, assistir (sem participar ativamente) a um serviço religioso não-católico, sempre que haja razão suficiente. Por exemplo, a caridade justifica a nossa assistência às exéquias ou ao casamento de um parente, de um vizinho não-católico. Em ocasiões assim, todos sabem da razão da nossa presença. 
Para muitos, toma-se difícil entender a firme atitude que nós, católicos, adotamos nesta questão da não-participação. Não é raro que os ministros protestantes de diferentes denominações se revezem entre si no culto. A recusa do sacerdote católico em participar, por exemplo, nas celebrações ou cultos eucarísticos de algumas igrejas protestantes, é muito provável que a tomem como uma espécie de intolerância. E não é fácil explicar a nossa posição a críticos assim, e fazê-los ver a coerência da nossa atitude. 
Cantar é a mesma coisa que orar. Inclusive, quem canta ora duas vezes, dizia Santo Agostinho. Logo, se é possível a oração em comum, como nos dizem os documentos da Igreja, é possível também o cantar em comum. Mas isso não deve ser feito de qualquer jeito. Deve haver um prévio conhecimento das autoridades eclesiásticas e uma busca de comunhão por parte dos que estão fora da Igreja, para que o diálogo seja frutífero. 
Não é aconselhável nenhum tipo de diálogo ou comunicação com outras religiões, sem antes haver uma muito boa e sólida formação católica. 
A razão disso é muito simples: Ninguém dá o que não tem.
Fonte: David A. Conceição 06/2013 Tradição em Foco com Roma.
QUEM FUNDOU A SUA IGREJA ?
Havendo um só Deus, conseqüentemente só pode haver uma Igreja verdadeira! Em Deus não pode haver contradição!
Jesus manifestou o interesse de fundar a Igreja (Mt 16,18), Igreja esta que teria autoridade (Mt 18,17), cujo sinal de unidade seria a pessoa de Pedro (Mt 16,18-19; Jo 21,15-17; etc). A Igreja foi oficialmente fundada após a ressurreição de Jesus, no domingo de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At 2). A Igreja cresceu em número, primeiro em Jerusalém, e foi se espalhando pelo mundo graças à pregação e cuidado dos apóstolos.
É de conhecimento geral que, naquela época, Roma era a senhora do mundo, o mais vasto império que a humanidade já conheceu. Foram os próprios apóstolos que viram a necessidade do deslocamento do Cristianismo para o centro do império romano a fim de facilitar a pregação do Evangelho. É fato histórico que Pedro e Paulo foram perseguidos e martirizados em Roma. Clemente Romano, ainda no séc. I, nos testemunha esses martírios. Irineu de Lião apresenta, no séc. II, a lista dos sucessores de Pedro, até aquela data. A arqueologia, através de escavações, confirmou a morte de Pedro e Paulo em Roma ao encontrar seus respectivos túmulos.
A primeira divisão dentro do Cristianismo ocorreu em 1054 d.C (aproximadamente mil anos após a fundação da Igreja). É o que se chama de Cisma Oriental.
Antes disso, grandes polêmicas tinham surgido dentro do seio do Cristianismo mas, mesmo assim, sempre se chegava a um consenso geral através da realização de grandes Concílios Ecumênicos, que reuniam bispos de todo o mundo até então conhecido. A Igreja Ortodoxa jamais aceitou voltar à plena comunhão com a Igreja de Roma, o que bem demonstra que a divisão não ocorreu por motivo simplesmente doutrinário.
Mas então qual seria o verdadeiro motivo da separação? 
Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Isso é História!
Após a separação da Igreja Ortodoxa, foram necessários mais 500 anos, aproximadamente, para que nova divisão viesse abalar a Igreja do Ocidente. Também é fato histórico que na Igreja medieval ocorriam vários abusos, a grande maioria ocasionados pelo fato da ligação íntima entre Igreja e Estado; era o Estado que nomeava os bispos, sendo estes pouco preparados a nível religioso.
Era necessária uma Reforma dentro da Igreja! Vários homens lutaram por essas reformas, cada qual a seu jeito.
Francisco de Assis é um desses exemplos: lutou por reformas e conseguiu! Não precisou dividir a Igreja, pois reconhecia sua importâcia e autoridade. Mesmo assim, a Igreja ainda não estava totalmente reformada. Infelizmente, homens como Lutero e Calvino, ao invés de se inspirarem no grande exemplo de São Francisco, acharam mais fácil romper com a Igreja, fundando novas religiões…
foi a chamada Reforma Protestante.
Lutero, para impor suas doutrinas, aliou-se aos príncipes alemães descontentes com as boas relações entre o Imperador e o Papa. Calvino fez de Genebra um Estado cuja política era guiada por preceitos religiosos radicais, com visível orientação antipapal e anticatólica.
Lutero havia afirmado que quem dirige o crente é o Espírito Santo, de forma que este não necessita da autoridade de Igreja para ajudá-lo a interpretar a Bíblia, única fonte de fé que deve ser considerada pelo cristão. Esse mesmo ponto de vista foi adotado por Calvino e por todo o mundo protestante. Mesmo sendo oposta à própria Bíblia (2Pd 3,15-16), a livre interpretação ocasionou a fragmentação do Cristianismo em mais de 20 mil ramos, o que é um absurdo, já que cada ramo se julga a verdadeira Igreja de Cristo, tendo como único ponto comum o anticatolicismo.
Mas, não reconhecendo a autoridade de Igreja, mais uma vez se voltam contra a Bíblia, pois esta afirma que o fundamento e coluna da verdade é a Igreja (cf. 1Tm 3,15), logo, apesar de possuírem alguns pontos verdadeiros (que são iguais aos da Igreja Católica!!!), não são a verdadeira Igreja de Cristo.
Como cada uma dessas igrejas defende sua própria doutrina como verdadeira, apesar de se autonomearem como cristãos, excluem-se mutuamente. Contudo, a única Igreja cristã que existe desde a época de Cristo é a Igreja católica. E observando-se que sua doutrina permaneceu imutável nestes 2000 anos, temos que ela é a Igreja de Cristo, apesar das demais possuírem elementos verdadeiros, vestígios de sua ligação comum com a Igreja católica.
Pode-se aceitar ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas! Quem dá sustentação e vida a uma árvore é sua raiz!
PENSE NISSO!

A PERFEITA UNIÃO DE AMOR ENTRE JESUS E MARIA!
A maior parte dos cristãos, mesmo os mais instruídos, desconhecem a ligação imprescindível que existe entre Jesus e sua Mãe Santíssima!
Jesus está sempre com Maria, e Maria sempre com ele, não poderia ser doutro modo, pois senão  Ela deixaria de ser o que é,  e de tal maneira está Ela transformada em Cristo pela graça, que já não vive, já não existe: É Jesus, que vive e reina n’Ela, mais perfeitamente do que em todos os Anjos e bem aventurados.  Ah! se conhecêssemos a glória e o amor que Cristo recebe nesta admirável criatura, bem diferentes seriam os nossos sentimentos a respeito d’Ela. 
Maria está tão intimamente unida a Jesus, que mais fácil seria separar o sol da luz, e do fogo o calor; digo mais: com mais facilidade se separariam de Jesus os anjos e os santos, do que a divina Mãe, pois que Ela o ama com mais ardor e o glorifica com mais perfeição que todas as outras criaturas juntas! Belíssimo ensinamento do célebre São Luís Maria Grignion de Montfort.
É triste e lamentável ver a ignorância e as trevas em que jazem todos os homens na Terra, a respeito de Maria Santíssima!
Não falo dos idólatras e pagãos, que, não conhecendo o Senhor, também não se importam de conhecer a ela; nem falo dos hereges e cismáticos, que não têm intenção de ser devotos de nossa Mãe Santíssima, pois estão separados de Cristo e de Vossa Santíssima Igreja, falo, porém, dos cristãos católicos, e mesmo de doutores entre os católicos!
Muitos aprendem as verdades a respeito d’Ela, mas de um modo especulativo, seco, estéril e indiferente.
É um conhecimento meramente especulativo, pois não há neles um amor vivo, uma atitude concreta que corresponda àquela convicção. Pelo contrário, tudo permanece etéreo, seco e subjetivo demais...
Esses conhecimentos não geram neles nem piedade, nem amor, nem entusiasmo
E, com a mesma indiferença com que um técnico, baseado em tabelas, fala a respeito da composição química dos anéis de saturno, assim falam eles a respeito de Nossa Senhora e dos seus privilégios. 
Essa maneira estéril de pregar a devoção a Nossa Senhora não contagia ninguém, nem produz frutos apostólicos de qualquer espécie.  
A vida interior das almas por elas formadas não deixa transparecer uma devoção a Nossa Senhora correspondente ao que a Igreja ensina. Portanto, os desvios do passado são muito parecidos com os de hoje. 
Uma devoção a Nossa Senhora com calor, comunicativa, ardente, fecunda, é muito raro encontrar...
Assim, por exemplo, entrando numa igreja, encontramos com certa freqüência pessoas instruídas na Religião, rezando diante do Santíssimo Sacramento. Mas se formos procurá-las diante de uma imagem de Nossa Senhora, rarissimamente as encontraremos. Tem-se a impressão de que, para eles, o culto das imagens é uma espécie de utensílio para a piedade mais primitiva dos fiéis, uma coisa superficial ou para analfabetos. Por isso, em geral, entra-se numa igreja e se vai rezar diante do Santíssimo Sacramento; diante de uma imagem de Nossa Senhora, isso é cada vez mais raro!

A verdade, porém, é inteiramente outra. De fato, o objeto principal de nosso culto numa igreja é o Santíssimo Sacramento. Mas se quisermos cultuá-Lo bem, é excelente que passemos por uma imagem de Nossa Senhora, pedindo a Ela as forças e as graças para fazermos diante de Nosso Senhor um minuto de adoração bem feita.
Não se deve falar de Nossa Senhora de modo oco e romanceado, mas, como fez São Luís, de modo afetuoso, forte e persuasivo. Afetuoso e forte, isto é, que atinge a vontade; persuasivo, que atinge a inteligência. Nossa devoção à Virgem Santíssima deve basear-se em coisas que atinjam a inteligência, e não consistir apenas em sentimentalismos e coisas adocicadas.
São Luis de Montfort denuncia um trabalho sistemático contra Nossa Senhora, feito dentro da Igreja. Mostra que havia, no passado ( e no presente!), pessoas desprovidas de sincera devoção para com Nosso Senhor, que tinham como principal preocupação destruir a devoção à Virgem Santíssima.
São as palavras de São Luís Grignion de Montfort:
“Ó meu amável Jesus, será que essa gente possui o vosso Espírito? Será possível que Vos agradem, agindo desse modo? Poderá alguém agradar-vos, sem fazer todos os esforços para agradar a Maria, por medo de vos desagradar? A devoção à Vossa Mãe impede a vossa? Atribuirá Ela a si as honras que lhe damos? Formará Ela um partido diferente do Vosso? É Ela, acaso, uma estrangeira sem a menor ligação convosco? É desagradar-Vos, querer agradar-lhe? Separamo-nos, talvez, ou nos afastamos de vosso amor, se nos damos a Ela e a amamos?”
Sendo Nossa Senhora o “Espelho de Justiça” (Speculum Justitiæ), amando-a, admirando-a e reverenciando-a, estaremos amando, admirando e reverenciando a própria Justiça, ou seja, a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por que ser mais especialmente escravo d’Ela? São Luís Grignion nos sugere uma comparação popular muito significativa: Num reino absoluto – uma monarquia oriental, por exemplo – todos são, de certo modo, escravos do rei; mas ele pode ter certos escravos mais especialmente a serviço da rainha; são escravos que ele dá para que a rainha mande neles mais particularmente. 
Assim acontece também na Igreja Católica e no universo. Sendo todos os homens escravos de Deus por natureza ou por conquista, e também, de algum modo, escravos por natureza de Nossa Senhora, é possível a alguns oferecerem-se mais especialmente para servi-La, para glorificá-La, para serem Seus escravos e combaterem por Ela.