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POR QUE CHAMAR MARIA DE RAINHA E SENHORA?
Se Jesus é o Rei profetizado desde o Antigo Testamento, Maria é a Rainha Mãe, a figura que aparece junto dos reis ao longo de quase toda a Sagrada Escritura.
A instituição da Rainha Mãe surge, pela primeira vez, na descendência da casa da Davi, nos reis que vieram após o seu reinado. Depois da morte de Salomão, contam as Escrituras, houve uma divisão do povo de Deus: o reino do norte, que se separou e perdeu a descendência davídica, e o reino do sul, no qual permaneceu o reino de Judá.
Os 20 reis descendentes de Davi - que vieram após Salomão - sempre são lembrados juntos com suas mães. Isso comprova a afirmação feita anteriormente: Sim, a rainha mãe é uma instituição típica da Casa de Davi. Por terem muitas mulheres, era impossível àqueles reis escolher somente uma das esposas para reinar ao lado deles. A saída acabava sendo reinar junto à mãe. Para isso, ela recebia o título de gebirah.
Essa designação aparece 13 vezes no Antigo Testamento em referência à Rainha Mãe. Mas não somente no reino de Davi. No Egito, por exemplo, e em outros povos da região também. Vê-se então a importância dessa figura para a história e para a reta compreensão das profecias sobre Jesus, o verdadeiro herdeiro do trono.
Para se ter ideia, na narrativa bíblica sobre a entronização de Salomão percebe-se claramente a reverência do rei pela mãe Betsabé, quando esta vem visitá-lo. O livro de I Reis, capítulo 2, versículo 19, diz:
"Betsabé foi, pois, ter com o rei para falar-lhe em favor de Adonias. O rei levantou-se para ir-lhe ao encontro, fez-lhe uma profunda reverência e sentou-se no trono. Mandou colocar um trono para a sua mãe, e ela sentou-se à sua direita"
Essa atitude de Salomão remete imediatamente ao Salmo 44: "posta-se à vossa direita a rainha, ornada de ouro de Ofir." Essa rainha é a gebirah, a rainha mãe. Os hebreus mantiveram essa tradição até o exílio da Babilônia, quando não havia mais rei. A partir dessa época, começa-se a esperar a vinda do novo filho de Davi, o messias.
Quando o Anjo Gabriel visita a Virgem Maria e lhe revela os planos de Deus, fala que Jesus herdará "o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó". Ademais, saúda Maria, dizendo "Ave, cheia de Graça". Gabriel está saudando a rainha mãe, a mãe do "Filho do Altíssimo".
Rei cujo "reino não terá fim." Do mesmo modo também diz Isabel, quando Maria chega a sua casa para ajudá-la: "Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?" (Lc. 1, 43)
É óbvio que nem Jesus nem Maria tiveram uma vida de rei aqui na terra. Ambos viveram na completa simplicidade e pobreza, como atestam as páginas dos Evangelhos. O verdadeiro reinado de Cristo se dará apenas no céu, pois não pertence a este mundo. No apocalipse de São João se encontra alguns traços desse reinado. E é também nesse mesmo livro que a Virgem Maria surge mais uma vez como rainha, "uma Mulher revestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas." (Cf. Ap 12, 1) Uma rainha mãe!
Alguns protestantes ficam perplexos perante essa interpretação da Igreja. A mulher, nesse caso, seria apenas um simbolismo da antiga cidade de Israel e das doze tribos. Ou então uma alusão à Igreja triunfante sendo coroada no céu. Mas afinal, qual foi o ventre que trouxe Jesus à humanidade? Por mais absurdo que pareça ser, as palavras do apocalipse não falam de outra pessoa que não Maria. Ela pode, sim, simbolizar a Igreja triunfante ou a antiga cidade de Israel, todavia, é ela o primeiro personagem da narrativa, não os outros.
Chamar Maria de "Senhora" e "Rainha" não significa, por outro lado, transformá-la em Deus.O senhorio de Maria é totalmente diverso do de seu Filho. Jesus é Adonai, Senhor no sentido de que Ele é Deus, absolutamente acima de todas as criaturas. Portanto, chamar Jesus de Senhor é reconhecer sua natureza divina; chamar a Virgem Maria de Senhora é reconhecê-la como a Rainha Mãe.



Esperança para o mundo: o triunfo de Nossa Senhora!
Maria continua, apesar da crise moral universal, atraindo milhares de almas e realizando um plano de regeneração Mundial que, nos levará a um resultado grande e espetacular!

Ousaríamos dizer que a civilização contemporânea é predominantemente cristã?
Devemos reconhecer que a corrupção dos costumes, o lucro, as rivalidades, as lutas, causaram a desordem geral... O que será a situação no mundo em alguns anos, por exemplo, em questão de modas imorais? Produzimos os frutos típicos de civilizações dominadas pela escuridão!
A crise é trágica! podemos afirmar que quase atingiu seu pico. Os elementos humanos de salvação são inúteis Nós nos tornamos indignos de qualquer graça, apenas para merecer punição e mais punição por nossos pecados. Vivemos todas as características de uma situação humanamente sem esperança!
Mas há uma razão de esperança na Divina Providência!
Essa razão é que, entre a desolação do tempo presente, já existe um prenúncio de vitória: a ação por assim dizer, visível diante dos homens, da Virgem Santíssima na Terra!
Quem poderá nos ajudar? 
Apenas, alguém com uma complacência em relação a nós. Complacência ilimitada de Mãe, Mãe misericordiosa, generosa. Mas essa mãe teria de ser ao mesmo tempo mais poderosa do que todas as forças do mundo, do inferno, e da carne. Ela precisaria estar ao lado de Deus Todo-Poderoso, justissimamente irritado por nossos pecados!

Ela é a Mãe de Deus e Mãe nossa! Como não perceber que tantos desastres e tantos pecados pedem a intervenção de Maria? E como não perceber que ela escuta o nosso clamor?

Ela prepara uma era de triunfo universal. Ela é a Rainha da Paz, é a rainha por excelência das Vitórias!

A vitória anunciada por Nossa Senhora em Fátima, é o objetivo de trabalhamos incansavelmente para ela, dedicando toda a nossa existência.
Nossa Senhora de Fátima, ela mesma disse que o seu Imaculado Coração triunfará, não importa o quão tarde eles finalmente façam a consagração da Rússia.
Mesmo se o pior acontecer (a grande guerra), as nações anteriormente católicas redescobrirão sua fé sob a perseguição e, no meio da desolação pela guerra. 
Em seguida ao Papa consagrar a Rússia ao Imaculado Coração e a Rússia se converter. Invasores asiáticos e islâmicos serão expulsos da Europa.
Deus vai intervir e depois vamos ver o triunfo do Coração Imaculado de Maria.
Mas a questão permanece: uma vez que as profecias de Nossa Senhora, estão condicionadas para evitamos o pior,  isso depende inteiramente do Papa e os bispos fazer o pedido por Nossa Senhora de Fátima, e que por sua vez depende dos bispos, sacerdotes, religiosos e leigos fazerem oração e penitência suficiente e reformar suas próprias vidas.