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A PERFEITA UNIÃO DE AMOR ENTRE JESUS E MARIA!
A maior parte dos cristãos, mesmo os mais instruídos, desconhecem a ligação imprescindível que existe entre Jesus e sua Mãe Santíssima!
Jesus está sempre com Maria, e Maria sempre com ele, não poderia ser doutro modo, pois senão  Ela deixaria de ser o que é,  e de tal maneira está Ela transformada em Cristo pela graça, que já não vive, já não existe: É Jesus, que vive e reina n’Ela, mais perfeitamente do que em todos os Anjos e bem aventurados.  Ah! se conhecêssemos a glória e o amor que Cristo recebe nesta admirável criatura, bem diferentes seriam os nossos sentimentos a respeito d’Ela. 
Maria está tão intimamente unida a Jesus, que mais fácil seria separar o sol da luz, e do fogo o calor; digo mais: com mais facilidade se separariam de Jesus os anjos e os santos, do que a divina Mãe, pois que Ela o ama com mais ardor e o glorifica com mais perfeição que todas as outras criaturas juntas! Belíssimo ensinamento do célebre São Luís Maria Grignion de Montfort.
É triste e lamentável ver a ignorância e as trevas em que jazem todos os homens na Terra, a respeito de Maria Santíssima!
Não falo dos idólatras e pagãos, que, não conhecendo o Senhor, também não se importam de conhecer a ela; nem falo dos hereges e cismáticos, que não têm intenção de ser devotos de nossa Mãe Santíssima, pois estão separados de Cristo e de Vossa Santíssima Igreja, falo, porém, dos cristãos católicos, e mesmo de doutores entre os católicos!
Muitos aprendem as verdades a respeito d’Ela, mas de um modo especulativo, seco, estéril e indiferente.
É um conhecimento meramente especulativo, pois não há neles um amor vivo, uma atitude concreta que corresponda àquela convicção. Pelo contrário, tudo permanece etéreo, seco e subjetivo demais...
Esses conhecimentos não geram neles nem piedade, nem amor, nem entusiasmo
E, com a mesma indiferença com que um técnico, baseado em tabelas, fala a respeito da composição química dos anéis de saturno, assim falam eles a respeito de Nossa Senhora e dos seus privilégios. 
Essa maneira estéril de pregar a devoção a Nossa Senhora não contagia ninguém, nem produz frutos apostólicos de qualquer espécie.  
A vida interior das almas por elas formadas não deixa transparecer uma devoção a Nossa Senhora correspondente ao que a Igreja ensina. Portanto, os desvios do passado são muito parecidos com os de hoje. 
Uma devoção a Nossa Senhora com calor, comunicativa, ardente, fecunda, é muito raro encontrar...
Assim, por exemplo, entrando numa igreja, encontramos com certa freqüência pessoas instruídas na Religião, rezando diante do Santíssimo Sacramento. Mas se formos procurá-las diante de uma imagem de Nossa Senhora, rarissimamente as encontraremos. Tem-se a impressão de que, para eles, o culto das imagens é uma espécie de utensílio para a piedade mais primitiva dos fiéis, uma coisa superficial ou para analfabetos. Por isso, em geral, entra-se numa igreja e se vai rezar diante do Santíssimo Sacramento; diante de uma imagem de Nossa Senhora, isso é cada vez mais raro!

A verdade, porém, é inteiramente outra. De fato, o objeto principal de nosso culto numa igreja é o Santíssimo Sacramento. Mas se quisermos cultuá-Lo bem, é excelente que passemos por uma imagem de Nossa Senhora, pedindo a Ela as forças e as graças para fazermos diante de Nosso Senhor um minuto de adoração bem feita.
Não se deve falar de Nossa Senhora de modo oco e romanceado, mas, como fez São Luís, de modo afetuoso, forte e persuasivo. Afetuoso e forte, isto é, que atinge a vontade; persuasivo, que atinge a inteligência. Nossa devoção à Virgem Santíssima deve basear-se em coisas que atinjam a inteligência, e não consistir apenas em sentimentalismos e coisas adocicadas.
São Luis de Montfort denuncia um trabalho sistemático contra Nossa Senhora, feito dentro da Igreja. Mostra que havia, no passado ( e no presente!), pessoas desprovidas de sincera devoção para com Nosso Senhor, que tinham como principal preocupação destruir a devoção à Virgem Santíssima.
São as palavras de São Luís Grignion de Montfort:
“Ó meu amável Jesus, será que essa gente possui o vosso Espírito? Será possível que Vos agradem, agindo desse modo? Poderá alguém agradar-vos, sem fazer todos os esforços para agradar a Maria, por medo de vos desagradar? A devoção à Vossa Mãe impede a vossa? Atribuirá Ela a si as honras que lhe damos? Formará Ela um partido diferente do Vosso? É Ela, acaso, uma estrangeira sem a menor ligação convosco? É desagradar-Vos, querer agradar-lhe? Separamo-nos, talvez, ou nos afastamos de vosso amor, se nos damos a Ela e a amamos?”
Sendo Nossa Senhora o “Espelho de Justiça” (Speculum Justitiæ), amando-a, admirando-a e reverenciando-a, estaremos amando, admirando e reverenciando a própria Justiça, ou seja, a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por que ser mais especialmente escravo d’Ela? São Luís Grignion nos sugere uma comparação popular muito significativa: Num reino absoluto – uma monarquia oriental, por exemplo – todos são, de certo modo, escravos do rei; mas ele pode ter certos escravos mais especialmente a serviço da rainha; são escravos que ele dá para que a rainha mande neles mais particularmente. 
Assim acontece também na Igreja Católica e no universo. Sendo todos os homens escravos de Deus por natureza ou por conquista, e também, de algum modo, escravos por natureza de Nossa Senhora, é possível a alguns oferecerem-se mais especialmente para servi-La, para glorificá-La, para serem Seus escravos e combaterem por Ela.

- NOSSA SENHORA E O MUNDO ATUAL -
É essencial encontrar alguém que nos auxilie na vida e Nossa Senhora é esse auxílio!
Foi concedido à humanidade um tempo para fazer penitência, a qual, se não for feita, atrairá para o mundo os castigos divinos.
A família, célula básica da sociedade, está em frangalhos: o matrimônio religioso, quando ainda é feito, é precedido pelo “namoro”, que já se considera como conferindo todos os direitos do casamento legítimo, inclusive o sexo.
A contracepção se generalizou, não só dentro do matrimônio, mas já no período do “namoro”, e mesmo entre adolescentes que nem sequer têm a idade legal para se casar. Essa situação dá origem a gravidezes precoces, que apresentam como 'solução' o aborto, cuja legalização passa a ser pleiteada da forma mais ampla possível.
Está sob os nossos olhos a queda do homem em geral, e ao colapso da moral e da fé por parte de muitos cristãos distantes de Cristo, no secularismo e relativismo ateu. 
Não deveríamos, talvez, pensar sobre o quanto sofre Cristo na sua Igreja? Por exemplo, quantas vezes é profanado o santo sacramento da Eucaristia, mas quantas vezes Ele, o Senhor presente em Corpo, Alma e Divindade, neste mistério, têm que entrar em muitos corações vazios e duros!
Maria Rosa Mística anunciou em sua mensagem: “Nosso Senhor, meu Divino Filho Jesus está cansado de receber grandes ofensas dos homens pelos pecados contra a pureza.. Ele queria mandar um dilúvio de castigos, mas tenho intercedido para ter misericórdia mais uma vez, entretanto peço oração e penitência, em reparação por esses pecados ”

Nessa liberação total, não é de surpreender que o homossexualismo passe a exigir direitos de cidadania, e comecem a ser aceitos pela sociedade “casais” de dois pais ou de duas mães. E até se pleiteia que quem se opuser a isso tenha sua liberdade de opinião coarctada e seja condenado por “crime de homofobia”.
Para completar o quadro das abominações, os idosos que teimam em viver muito, ou os doentes que dão muito trabalho correm o risco de serem eliminados pela eutanásia!
Diante desse panorama, ser católico exige o sofrimento de não tolerar os erros do mundo moderno; exige uma atitude de heroísmo, a coragem de dizer “sou contra”, “não aceito!”
Essa é a penitência mais importante que a Mensagem de Maria exige de nós, para evitar os castigos anunciados.
Em síntese, essa penitência se traduz na coragem de enfrentar o mundo, na coragem heroica de dizer:
— Eu continuo a crer em Deus!
— Eu continuo a crer em Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus e da Virgem Maria!
— Eu continuo fiel à Igreja Católica Apostólica Romana, tradicional, fundada sobre a rocha de Pedro e continuada por seus legítimos Sucessores!  
Para resumir em duas palavras a Mensagem que Nossa Senhora Rosa Mística transmitiu à humanidade em 1947, pode-se dizer simplesmente: ORAÇÃO e PENITÊNCIA.
A noção de oração é mais intuitiva, porque nos apertos da vida, o grito da alma sobe logo até o Céu, pedindo a Deus socorro, por meio de Nossa Senhora, justamente chamada de Auxílio dos Cristãos. 
A noção de penitência, como praticá-la e por que — como pede a consulente — merece ser objeto de uma explicação mais pormenorizada. Consiste ela numa privação que nos impomos voluntariamente, ou num sofrimento que se abate sobre nós, e que aceitamos por amor de Deus. 
Em última análise, consiste em uma participação nos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua Paixão e Morte na Cruz.
São Paulo dizia: “Eu completo na minha carne o que falta à Paixão de Cristo” (Col 1,24). Isto é, Jesus Cristo quis nos associar aos méritos infinitos de sua Paixão, convidando-nos a carregar junto com Ele a Cruz, assim como o Cirineu o fez na subida ao Calvário.
Com nossos sofrimentos — ainda que de pequeno valor — unidos aos de valor infinito de nosso Redentor, os nossos pecados são perdoados (é claro que não exclui a confissão sacramental ao sacerdote para os pecados mortais), bem como ajudamos a pagar os pecados dos demais homens.